E se para algumas pessoas isto pode parecer bizarro, o que é facto é que praticamente todos já fantasiaram num qualquer momento da sua vida com experiências sexuais envolvendo vários parceiros, a sua troca e mesmo em grupo (orgias). Porém, poucos acabam por concretizar em conjunto, i.e., como casal, essa fantasia.
Há uns tempos li um artigo de Inês Pedrosa (na sua rúbrica na revista “Única” que acompanha o incontornável jornal semanário “Expresso”) onde se insurgia contra a linguagem “famélica” com que os jovens masculinos se referem ao sexo: “eu comi a Maria ”, “o Tó anda a comer aquela gaja”, etc. Com estas palavras, Inês Pedrosa (como já muitos outros ilustres colunistas também o têm feito de forma rotineira), expressa o seu veemente repúdio pela forma machista e retrógada como a sociedade funciona. Não podia estar mais de acordo.
No entanto, nesse artigo, Inês Pedrosa (como muitos outros em outros tantos artigos), parece ignorar duas questões importantes. A primeira é que há também cada vez mais raparigas que se referem aos homens de forma igualmente famélica (...), a segunda, talvez a mais importante para o tema em análise, que se efectivamente há momentos onde apetece o sexo carinhoso com Amor, delicado e dedicado, em uníssono, com nome e apelido, também é certo que noutros momentos o sexo é desejado de forma impulsiva, selvagem, visceral, anónimo, gutural e primário. (Como a fome... ).
Johnyboyxxx@yahoo.com, 2007
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