terça-feira, 27 de setembro de 2011

A arte da borboleta sexual

Estou off-line
A arte da borboleta sexual, vc já provou?
Sexo oral é uma prática recorrente nas relações
sexuais. Porém, uma nova técnica promete "abalar" as transas entre os
casais. Paulo Pacheco, autor da teoria intitulada
"A Arte da Borboleta
Sexual"
, afirma que ela faz a mulher chegar ao orgasmo em dois minutos.
"Se o parceiro conseguir fazer direito, a mulher pode chegar até a ejacular que nem um homem", relata.
E como foi descoberta esta técnica? Segundo Pacheco, na prática mesmo.
"Descobri nas relações sexuais com minha mulher, que passou a chegar ao
orgasmo rapidamente. Contei aos meus amigos, que desenvolveram com
sucesso esta técnica", conta o autor, que confessa ser autodidata.
"A partir daí, passei a estudar muito sobre o assunto, com a ajuda de
médicos e especialistas na área", conta Pacheco, que trabalhou com 320
casais durante 20 anos de pesquisas para fundamentar a teoria, que
possui esse nome por um motivo especial.

"Se você abrir os dois lábios internos da vagina pode notar que há a formação da
geometria de uma asa de borboleta, por isso que dei esse nome para a
técnica", explica o autor.
"Para quem ficou curioso, aqui vai a
explicação da técnica, que consiste exclusivamente na ação dos lábios
do homem: o canal de ar produzido a partir da pressão vibratória dos
lábios do homem no clitóris da mulher faz com que o desejo dela fique
mais continuo e crescente, tornando a sensação do orgasmo mais intensa
do que uma simples carícia na vagina feminina.

O homem têm que
fazer cinco bicos (sons produzidos pelos seus lábios no clitóris da
mulher, similar ao zunido de um besouro) diferentes. Cada bico tem sua
função de proporcionar orgasmos diferentes na parceira. Pacheco, porém,
faz algumas ressalvas:
"O bico feito pelo homem tem que ter
mais som do que ar. Além disso, o homem tem que colocar as axilas na
coxa da mulher, para conseguir segurá-la na hora que ela atingir o
orgasmo".
O autor garante que sua tese ajuda a prevenir as
chamadas DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), pois não há contato
entre a boca do homem e o líquido vaginal da mulher. "Quero mostrar um
novo conceito de prevenção", afirma."

Vc já fez????? Me conte!!!!


Acessem o novo site do SNG

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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Aprenda a fazer uma massagem erótica e sensual no seu amor


Muitas relações acabam esfriando devido a rotina ou a perda do desejo pelo parceiro, mas não deixe esse fantasma rondar o seu relacionamento, preste atenção nessas dicas e apimente a sua relação.

Você já pensou em fazer uma massagem erótica no seu parceiro?

Creio que não, é muito simples, você vai precisar apenas de duas coisas: um vidro de óleo aromático e o desejo de ser feliz se entregando mais nessa relação.

Antes de começar, tome um banho relaxante junto com sua parceira, a água quente ajuda a relaxar os músculos. Se você tiver banheira de hidromassagem, melhor ainda, coloque sais na água, pois ajuda a energizar preparando para o que vem mais a frente.

O que ELE deve fazer
O melhor lugar para se fazer a massagem é sem dúvida na cama, mas há quem prefira o chão. Antes de aplicar o óleo, e melhor aquecê-lo friccionando com as mãos.

Você deve deitar a sua parceira de bruços para espalhar o óleo pelo seu corpo, começando pelo pescoço, ombros, e na parte superior dos braços e das costas em movimentos circulares, prefira uma massagem suave, uma massagem com mais firmeza, pode se tornar desconfortável;

Passe a ponta dos dedos para baixo e para cima ao longo da espinha da parceira, deixando escapar para os lados, em direção aos seios e as nádegas;

Para aumentar a provocação e esquentar o clima, comece a massagear o bumbum, com todos os dedos, depois com a palma da mão massageando as nádegas com mais vigor, enquanto a outra mão livre desliza com leveza pela cintura e pelos quadris. Isso ajuda a estimular a musculatura das nádegas e enche de energia os órgãos sexuais da mulher;

Agora lentamente massageie a parte de trás das pernas dela, indo em direção ao lado interno das coxas, usando só as pontas dos dedos. Depois o retorno pelo mesmo caminho friccionando com movimentos ascendentes.

O que ELA deve fazer
Deite seu parceiro de bruços com um travesseiro sob o abdômen. Ajoelhe-se entre as pernas dele. Com as unhas, faça movimentos circulares, no pescoço, nas costas e nas nádegas dele. Em seguida, com pressão maior, use os polegares traçando com movimentos circulares e no sentido horário os dois lados da espinha e no cóccix;

Com a palma das mãos, deslize-as pelo contorno do corpo dele, pelo traçado da espinha até o pescoço, indo para as laterais das costas, sinta o seu parceiro;

Espalhe um pouco de óleo no bumbum do seu parceiro, dê golpes pequenos, mas firmes em ambos os lados. Depois, corra com suavidade, suas mãos repetidas vezes pela área entre os joelhos e a virilha, antes de fazer massagem nas coxas dele;

Agora aplique bastante óleo sobre o peito dele, massageie com a ponta dos dedos firmemente o espaço entre as costelas, cuidando dos mamilos, pois é uma área muito sensível e estimulante para ele.

Dicas finais
Vocês devem estar relaxados e se entregarem um para o outro, para uma boa relação, o ideal é haver cumplicidade, encontrar juntos a melhor forma de se estimularem.

Usem e abusem da criatividade, experimentem novas posições, façam amor em lugares diferentes como no banheiro, por exemplo, são pequenas coisas, mas que ajudam a esquentar uma relação.

Lembre-se: O segredo do sucesso é a surpresa!

Fonte: sabetudo.net

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sexo duas vezes por semana garante até um ano e meio de vida


Quem acha que a prática do sexto faz bem apenas para o corpo e a mente, se enganou. A atividade ganhou mais um benefício: o aumento na expectativa de vida. De acordo com estudo inglês, quem transa duas vezes por semana pode ganhar até um ano e meio de vida.

O Ministério da Saúde do Brasil recomenda que as pessoas façam sexo com frequência, já que a atividade é considerada tão importante quanto controlar a pressão arterial e estar no peso adequado. A própria atividade também garante alguns quilinhos a menos. Em meia hora de uma boa prática sexual, pode-se queimar até 500 calorias.

Durante a prática, o corpo inteiro entra em estado de alerta e sofre diversas transformações. A substância que garante satisfação e bem-estar, a endorfina, é liberada juntamente com a dopamina, que age no organismo ligada ao vício, uma das razões que explicam porque quem faz sexo costuma querer repetir a dose.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Conheça detalhes da casa de swing supostamente frequentada por Strauss-Kahn

Interior da casa de sexo frequentada por Strauss-Kahn.

Essa sociedade hipócrita é uma piada, aposto que muitos que condenam o Strauss-Kahn por ser swingueiro, faz coisas muito piores no sexo ou em outras áreas da vida!!! Ou ainda, adorariam visitar essa casa de swing...

E desde quando a competência profissional de uma pessoa se mede pela conduta sexual, desde que lícita????????

Ah, sociedade VSF!!!


Extra Online - 25 maio 2011

RIO - De acordo com uma reportagem da revista americana Vanity Fair, escrita por uma pessoa não-identificada, o ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn gostava de frequentar uma casa de swing em Paris. A boate "Les Chandelles", considerada um clube quase privativo, é frequentada por parisienses da alta sociedade. Em Paris, rodas de fofocas não param de falar do suposto fetiche de Strauss-Kahn e o hábito, digamos, inusitado já virou assunto de tabloides ingleses.

O "Les Chandelles" ( em português, as velas) é um inferninho difícil de achar, só encontrar quem estiver a procura da boate. Localizada em um prédio discreto da rua Thérèse, no sem-graça primeiro distrito de Paris, o clube divide a vizinhança com lojas obscuras e restaurantes japoneses, perto de Bourse, centro de mercado financeiro parisiense.

O Les Chandelles fica no primeiro distrito de Paris.

Normalmente, os visitantes chegam ao "Chandelles" depois de meia-noite e todos acompanhados. Solteiros não são aceitos, exceto em horários especiais à luz do dia, como na hora do almoço. Mas para entrar, não é tão simples assim. Como em muitas boates em Paris, para entrar na casa de swing é preciso para pelo crivo do segurança da porta.

Apesar da casa ser abertamente um local de sexo grupal, nem dos clientes é forçado a fazer nada e há alguns que vão lá apenas para olhar os outros em ação. A maioria dos frequentadores da casa parecem ser pessoas ricas (vide DSK) e muito bonitas. O "Les Chandelles" é considerado a melhor e mais cobiçada casa de swing de Paris. Um francês que preferiu não se identificar confessou à Vanity fair que o clube "não é um lugar de sexo à três. É para sexo a muitos", ou seja, o visitante pode transar com quantas pessoas desejar, sem temer o olhar de repressão de outros clientes.

No bar, nada acontece, homens e mulheres continuam vestidas. Mas, nos quartos ao fundo, a história é outra e o local se entope de pessoas, algumas parcialmente vestidas, outras usando lingeries sensuais e outras completamente nuas. No "Les Chandelles", a noite costuma ser longa: a casa fica aberta todos os dias da semana e só veja às 6h da manhã.

Veja mais fotos da casa de swing:

Les Chandelles

Les Chandelles

Les Chandelles

Les Chandelles

Les Chandelles

terça-feira, 17 de maio de 2011

A Liga questiona: como "incendiar" uma vida a dois?

Sim, é o Rafinha Bastos! Ele visitou uma casa de swing e essas imagens vão ao ar nesta terça

Sim, é o Rafinha Bastos! Ele visitou uma casa de swing e essas imagens vão ao ar nesta terça

O programa A Liga desta terça vai conhecer as histórias de casais que superaram mitos e tabus para encontrar a plenitude sexual na vida a dois.

Rafinha Bastos, Sophia Reis, Thaíde e Débora Vilalba vão mostrar casos reais de pessoas que, depois de anos de casado com seus parceiros ou parceiras, buscam alternativas para manter a chama da paixão sempre acesa. A rotina, os filhos, o stress e o trabalho se encarregam de diminuir o apetite por sexo entre quatro paredes.

Quando o relacionamento está desgastado, o grande desafio é ir atrás de elementos que possam "incendiar" novamente a vida conjugal. Brinquedos eróticos, clubes de swing, fetichismo e sadomasoquismo: tudo vale para se chegar de volta à terra do prazer.

A Liga vai ao ar nesta terça, às 22h15!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Notícias sobre Sexo

Café e sexo são gatilhos de derrame

Fonte: Jornal de Angola

Médicos aconselham menos consumo

Fotografia: Reuters

Café, sexo e assoar o nariz podem aumentar o risco de se sofrer um derrame cerebral, afirma uma pesquisa realizada na Holanda com 250 pacientes e que identificou oito factores de risco.
Todos eles aumentam a pressão arterial, podendo provocar ruptura dos vasos sanguíneos, de acordo com o estudo publicado na revista especializada britânica “Stroke”.
O derrame pode dar-se quando um vaso sanguíneo enfraquecido, conhecido como um aneurisma cerebral, rebenta, o que pode resultar em danos cerebrais ou morte.
Os pesquisadores do University Medical Center, em Utrecht, acompanharam 250 pacientes durante três anos, para identificar o que provoca os derrames.
Todos os factores referidos na pesquisa aumentam a pressão arterial capaz de resultar em ruptura dos vasos sanguíneos, de acordo com o estudo.
Segundo a Stroke Association, uma instituição de assistência britânica voltada para o tratamento de acidentes vasculares cerebrais (AVC), são necessárias mais pesquisas para verificar se os factores referidos podem de facto provocar derrames.
Apenas no Reino Unido, mais de 150 mil pessoas sofrem de um AVC por ano, dos quais quase 29 mil se devem a derrames cerebrais.
O estudo revelou ainda que o café foi o responsável por 10,6 por cento dos casos em que o aneurisma rebentou. Exercícios vigorosos e assoar o nariz foram os “gatilhos” de derrames, respectivamente, em 7,9 e 5,4 por cento dos casos. Fazer sexo e esforço para defecar responderam por 4,3 e 3,6 por cento.
De acordo com a neurologista Monique Vlak, autora do estudo, “todos esses factores induzem a um súbito aumento da pressão sanguínea, o que parece ser uma causa possível para a ruptura do aneurisma”. A pesquisa mostra ainda que uma em cada 50 pessoas têm um aneurisma cerebral, mas apenas um reduzido número sofre um derrame.
O estudo só se debruçou sobre elementos que causam a ruptura. A alta pressão sanguínea enfraquece os vasos sanguíneos e isso pode ser provocado por se ter peso acima do normal, pelo fumo e por falta de exercício físico. Sharlim Ahmed, pesquisador da Stroke Assocation, afirmou que “um súbito aumento da pressão sanguínea pode aumentar a possibilidade de ruptura de um aneurisma. Mas é muito difícil determinar se os factores identificados nesse estudo estão definitivamente relacionados com um derrame ou se são apenas coincidências”.
“É preciso realizar outros estudos para aferir se cada um desses factores identificados pode fazer com que um aneurisma rebente”, comentou Ahmed.

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Homens pensam mais em dormir e comer do que em fazer sexo

Rio - Ao contrário do que se imagina, a mentalidade masculina não se restringe ao sexo. Um estudo desenvolvido na Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, desbancou o mito e mostrou que pessoas do sexo masculino se preocupam mais em comer e dormir.

A pesquisa foi desenvolvida com 163 alunos da universidade, entre homens e mulheres. Eles tinham que carregar uma tabela e fazer marcações nela toda vez que pensassem em sexo, comida ou dormir. O resultado foi claro. Os homens pensam mais em comer e dormir do que em fazer sexo.

Segundo o estudo, os homens são mais concentrados e percebem com mais facilidade quando sentem estímulos para uma destas necessidades. Além disso, eles seriam mais sinceros em expressar os sentimentos.

Fonte: Jornal O Dia de 09/05/2011

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Buscas na web traçam perfil sexual mundial


Cientistas conseguiram obter acesso aos desejos sexuais da população mundial utilizando um mecanismo que analisou mais de um bilhão de buscas relacionadas a sexo feitas na web.

O resultado pretende revelar no que as pessoas clicam quando ninguém está vendo – e, mais importante, mostrar do que elas realmente gostam.

As análises estão no livro recém lançado “A Billion Wicked Thoughts” (“Um bilhão de pensamentos safados”, em tradução livre), de Ogi Ogas e Sai Gaddam.

Segundo informações do Daily Telegraph, os dados coletados com o Dogpile, que busca resultados do Google, Yahoo! e Bing, mostrou fatos curiosos. Por exemplo, que homens homossexuais e heterossexuais têm as mesmas partes preferidas do corpo: peito, glúteos e pés, por ordem de preferência.

Outra descoberta foi a de que 80% de todas as buscas são de apenas 20 assuntos. Entre eles, os 10 mais eram: 1- jovens (13,5%), 2- gay (4,7%), 3- MILF (sigla em inglês não traduzível que se refere à “mães” extremamente atraentes que despertam o interesse sexual) (4,3%), 4- peitos (4%), 5- esposas que traem (3,4%), 6- vaginas (2,8%), 7- pênis (2,4%), 8- item censurado no livro e não divulgado, 9- bunda (0,9%), 10- cheerleaders (líderes de torcida) (0,15).

Outras conclusões da análise de um bilhão de buscas foi a de que homens heterossexuais fantasiam mais sobre sexo em grupo do que as mulheres; eles também preferem parceiras mais “cheinhas” àquelas magrelas, acham pés sensuais e gostam de ver imagens eróticas com mulheres idosas e transexuais.

Já mulheres heterossexuais gostam de ler e ver romances entre dois homens – desde que o foco seja emocional, e não sexual.

Fonte: http://info.abril.com.br

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Calcinha fio dental estilo tapassexo é perfeita para as mulheres fugirem das "marquinhas" na roupa

As mulheres sempre sofrem quando o assunto é não deixar a calcinha marcar o vestido, a saia e outros tipos de roupas. Para acabar com este tipo de problemas, um britânico inventou uma calcinha fio dental, no maior estilo tapassexo que fica preso ao corpo. Desta forma, nenhuma marquinha aparecerá.

Um programa de televisão da Alemanha levou para as ruas o produto e fez duas modelos testarem. Elas foram às ruas, bares, baladas e aprovaram o produto.

Alice Smellie, uma das mulheres que experimentou a inovadora lingerie para o programa GMTV, disse estar impressionada com a invenção: "Estou louca para experimentar com um vestido à noite". Para completar, ela revelou: "Normalmente, eu posso ver as menores das calcinhas, mas nada como este produto. Ele é incrível e o vestido fica mais elegante do que o habitual".

Batizado de C-String, a lingerie tem um quadro interno flexível, que "abraça" e se prende no corpo da mulher, se forma segura e confortável. A parte íntima feminina fica coberta com segurança em todos os momentos, segundo dados do site do produto.

Esta calcinha, que com certeza fará sucesso no mundo todo nas mãos das mulheres, tem uma moldura de arame que a deixará no lugar, não importando o movimento.

Como dá para ver pelas imagens na galeria desta matéria, esta calcinha parece, na frente, uma lingerie sexy. Na parte de trás, uma pequena parte aparecerá para imitar o fio dental. Já para os lados, não tem nada, o que deixará a mulher ainda mais segura.

Curiosidades sobre Sexo


Homem protesta por pai não ter sexo com a mãe Em 28/04/2011

Um jovem de 26 anos foi detido em Louisville, em Kentucky, nos EUA, após ter protestado sem camisa no meio de uma estrada movimentada, porque o seu pai não queria ter relações sexuais com a sua mãe, noticia a emissora «WKLY».

Um polícia do metro de Louisville avistou o homem a andar de tronco nu na Interstate 264, por volta das 17h50 da passada segunda-feira.

O agente questionou o jovem pela razão da sua atitude, ao que este lhe respondeu «quero bater no meu pai» e acrescentou que o pai se recusava a ter relações sexuais com a mãe.

Segundo o polícia, o rapaz aparentava estar sob o efeito de drogas.

Acabou por ser detido por conduta desordeira.

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Plantas fingem doença e até criam insetos de mentira para se proteger e atrair sexo Em 26/04/2011 no Jornal Extra

RIO - A princípio elas parecem pacatas, vulneráveis, expostas. Presas por raízes, as plantas seriam vítimas das larvas que ali pousassem, dependeriam da vontade de insetos para serem polinizadas, estariam sujeitas a toques indesejados... certo? Não para certas espécies. Milênios de evolução dotaram os vegetais de armas ainda não inteiramente conhecidas, tamanha é a sua inventividade. Uma planta pode fingir doença, esconder suas folhas do inimigo, e até iludir moscas que buscam sexo.

A fertilização é um dos principais motivadores das tramoias. Talvez a mais engenhosa seja a da orquídea Ophrys insectifera . Para aumentar as chances de que seus óvulos sejam fecundados, ela produz uma estrutura sobre suas plantas que, mesmo olhada de perto, é muito facilmente confundida com uma mosca. A estrutura, além disso, é perfumada - a Ophrys solta um aroma que imita o feromônio sexual das fêmeas. O inseto que der uma rasante ali, portanto, verá uma companheira preparada para o sexo.

- Quando chega à toda, a mosca já poliniza a flor. Só depois percebe que, na verdade, não havia inseto algum - conta Heleno Dias Ferreira, professor de botânica do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás. - Todos os seres vivos são inteligentes, cada um à sua forma. Nós evoluímos usufruindo do poder de comunicação e da locomoção. As plantas demoraram milênios para adotar outras estratégias. Entre elas, fazer uma pétala parecer com uma fêmea.

Enquanto a orquídea luta por quem a fecunde, a planta de tabaco tenta selecionar melhor qual material reprodutivo recebe. Por suas folhas passam pássaros e insetos como formigas. O problema: nenhum deles é frequentador exclusivo - todos pulam de um indivíduo para outro.

Se quiser saber mais, CLIQUE AQUI

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Cidade americana regulamenta horário de sexo entre galinhas e galos Em 27/04/2011 no Vírgula

A cidade de Hopewell Township, em Nova Jersey (EUA) resolveu que galinhas e galos estavam muito safadinhos cruzando entre si à luz do dia em quintais e galinheiros. Desde segunda-feira, essas aves despudoradas terão um horário específico para copularem.

Galos terão que comprovar que estão saudáveis, e isso deve ser uma decisão para cobrir a lacuna que as camisinhas deixam, já que são para pintos, e não para galos.

Os residentes só poderão ter seis galinhas em áreas de meio acre, ou 2 mil metros quadrados. Os seus parceiros galos só terão 10 dias por ano liberados para propósitos de fertilização.

Por um lado, essa regulamentação protege as galinhas, que não poderão ser criadas em galinheiros superlotados, e evita que um galo doente contamine toda uma comunidade galinácea. Mas Só 10 dias por ano é muita maldade para os carijós pegadores.


terça-feira, 12 de abril de 2011

Feira erótica atrai 25 mil pessoas em São Paulo

O que era tabu, entrar numa sex shop para fazer compras, já é mais comum do que se imagina. Com expectativa de publico de 25 mil pessoas, a 18ª edição da Erotika Fair, que se encerra neste domingo, em São Paulo, comprova essa percepção.

Além da previsão expressiva de público, os organizadores esperam um volume de negócios superior a R$ 3 milhões durante o evento. "O perfil dos visitantes vai do lojista a adultos com idade entre 25 e 45 anos", afirmou Evaldo Shimora, idealizador da feira.

No sábado, diversos casais foram conferir as novidades deste mercado e também shows de striptease que acontecem na feira. Durante uma das apresentações, Hélio Duarte e sua esposa Fernanda Rodrigues contaram ao iG que vão com freqüência a sex shop em busca produtos que possam “dar uma apimentada na relação”.

"Senão fica na mesmice...", constata Duarte, que é casado há quatro anos e revela que os dois costumam ir a sex shop. O perfil do casal, segundo os lojistas, aliado à maior procura por parte das mulheres, tem aquecido as vendas de artigos eróticos no País.

Atualmente, conforme levantamento da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual, que conta com aproximadamente 200 associados, os cosméticos lideram as vendas do setor, seguido pelas lingeries.

Eliana Bertipaglia, proprietária da HotFlowers, maior fabricante de produtos eróticos do País, com 220 pessoas empregadas em Indaiatuba, no interior de São Paulo, conta que o mercado apresenta um crescimento médio de 15% ao ano. A razão da expansão das vendas, disse a empresária, é principalmente a quebra de tabus em relação às sex shop e os itens vendidos neles.

“Hoje em dia, o visual das lojas é outro e o apelo pornográfico já não é tão importante, o que vem atraindo mais mulheres e casais”, afirmou Eliana, ao ressaltar que cabe às mulheres um papel fundamental na desmistificação das sex shop.

Na mesma linha, Cynthia Amâncio, designer da Erotic Point, disse que a maior parte dos produtos é destinado às mulheres. “Os homens entram nas lojas com mais receio, mas os artigos voltados a eles também estão com vendas aquecidas”.

Juliana e Denison Garcia exemplificam bem a percepção dos lojistas. Juntos há dez anos, o casal vai às sex shop com freqüência. “Nós dois gostamos, ajuda muito na relação, mas quem compra mais é ela”, contou Denison. Segundo ela, os artigos que eles mais compram são géis e óleos de massagem.

Os dois itens também são os de preços mais acessíveis, R$ 25 em média. Já itens mais sofisticados, em grande parte importados, podem chegar a R$ 500. De acordo com os dados da ABEME, o segmento movimentou R$ 1 bilhão no ano passado, um crescimento de 17%, incluindo filmes, shows e casas de swing.

Com tal resultado, Shimora, idealizador da Erótika Fair, já pensa em realizar o evento duas vezes ao ano. “Estamos em fase de planejamento. Acho que o crescimento do mercado permite mais uma edição”, acrescentou.

Estande de vendas neste sábado

quinta-feira, 10 de março de 2011

Quinta Sem Limites, Noite da Ressaca de Carnaval.

Quinta Sem Limites, Noite da Ressaca de Carnaval.

Vamos nos despedir do Carnaval, fechando com Chave de Ouro, curtindo uma noite de muito Swing e Ménage deliciosa.

Noite p/ casais, solteiros e solteiras.

Casais que chegarem de 21hs as 21:15hs entrada de R$ 50,00 totalmente convertida em consumação

Solteiros não deixem de fazer sua reserva pelo tel: 2509-0571 ou 7882-4094 ou 9111-1111






Esperamos vcs.

Acessem tb
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Bjs e abs
Casal Lamour

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Swing Luso - Opinião portuguesa com certeza!!

Lisboa, Portugal 13/02/2011 07:39 (LUSA)
Temas: Estilo de Vida e Lazer, Sociedade

*** Sandra Moutinho, da agência Lusa (Portugal)***

Lisboa, 13 fev (Lusa) – Leonor e Francisco têm um segredo que os “uniu ainda mais”: trocam de casal em festas organizadas pela comunidade swinger, nas quais se faz (muito) sexo, mas também “grandes amizades”.

Ela tem 24 anos e ele 28. A viverem juntos há dois anos, chegaram a esta prática “por curiosidade”. Começaram por ir ver as festas, onde encontraram “gente bem disposta a divertir-se” e “sem tabus”.

Os locais são secretos e só os membros da comunidade os conhecem. Em Lisboa, Porto e Coimbra há meia dúzia de discotecas que só funcionam para a comunidade swinger e apenas abrem as portas para estes encontros, normalmente temáticos.

Estas festas, garantem, têm em comum com todas as outras da noite portuguesa a música, o bar, as luzes. Mas distinguem-se pela existência de um privado onde se pode trocar de parceiro sexual.

A troca não é, contudo, fácil. Todos – os quatro – têm de estar de acordo. Se o homem vê uma mulher que lhe agrada, mas não à sua parceira, nada feito. E é este acordo implícito que, diz quem pratica, garante a “fidelidade” aos princípios do swing.

Se o espaço é semelhante ao das outras discotecas, as pessoas são substancialmente diferentes: “Elas vão mais despidas, os homens com roupas mais explícitas”, disse Francisco.

Muito corpo e roupa interior provocante à vista e uma atitude descontraída e “muito sensual” marcam a diferença. Postura que obriga a um cuidado permanente com o corpo e não permite desleixos.

Como explica Leonor, as mulheres normalmente cuidam-se para o verão: “Nós estamos sempre bem tratadas”.

Os homens também têm atitudes proibidas: “É normal ao fim de uns anos de casados, os homens ganharem barriga e desleixarem-se. Aqui não há espaço para isso”.

Francisco enumera ainda outra diferença: “Nas outras festas [não swing] está toda a gente com vontade de partir a louça, mas não o faz. Nós fazemos o que queremos, porque o queremos”.

Os mais novos fazem mais o que querem e com quem querem, pois têm mais opção. “Uma pessoa com 50 anos não tem tanta escolha”, adiantou.

E são cada vez mais novos os swingers portugueses: a maior parte dos 3.000 casais registados no site que se apresenta como “o mais ativo e em mais rápido crescimento da Península Ibérica” tem entre 22 e 35 anos.

A internet é, aliás, a principal porta de acesso a este mundo e é através dela que, segundo um dos administradores do site, os casais são “certificados”.

O objetivo desta “certificação” é garantir, nomeadamente, que os casais são quem dizem que são, o que “é possível, graças ao recurso a webcams e outros instrumentos”.

Tudo isto para garantir a “privacidade” por que anseiam os swingers portugueses, que se destacam dos de outras nacionalidades pela discrição.

“Portugal é o país mais interessante para o swing”, disse o administrador, que solicitou anonimato.

Este responsável sublinha que os swingers portugueses buscam o bom das festas, mas essencialmente o equilíbrio numa vida stressante.

“Estamos enfiados um dia inteiro no escritório, com grandes responsabilidades, mas durante o tempo que estamos nas festas de swing não pensamos em mais nada”.

Leonor e Francisco garantem que não é só o sexo o motor que busca estes casais, mas reconhecem que a maioria troca de parceiro nas festas e é sobre esse tema que comunica na internet: “Fazem-se grandes amigos”.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Está na hora de refletir sobre a exclusividade - Entrevista

Confira uma entrevista completa com com Regina Navarro Lins, publicada no Jornal A NOTÍCIA de Joinville

A seguir, você confere entrevista com Regina Navarro Lins, que explica por que - aos seus olhos - uma mudança na mentalidade está em curso.

As enquetes e muitos dos depoimentos apresentados em A Cama na Rede questionam a crença nos ideais do amor romântico, como a exclusividade sexual, e a aposta no casamento como a melhor forma de viver o amor. Qual o impacto desses questionamentos neste início de século?
Regina Navarro Lins - Estamos no meio de um processo de profunda transformação na forma de se pensar e viver as relações amorosas e sexuais, que se iniciou nas décadas de 1960/1970, com o advento da pílula anticoncepcional e os movimentos de contracultura. Em 2000, quando o site entrou no ar, as pessoas já eram bem mais livres do que nas décadas anteriores. Mas hoje muita gente ainda sofre com suas fantasias, desejos, culpas e medos. Em meu trabalho, tento contribuir para a mudança das mentalidades para que as pessoas possam viver com mais prazer. Penso ser fundamental a reflexão a respeito dos valores que nos foram passados desde a infância, mas que geram frustrações. Fiz a pesquisa desejando saber como homens e mulheres vivem o amor; compartilhar esse resultado com o público é mais uma tentativa de diminuir o moralismo e os preconceitos. Tenho recebido inúmeras mensagens de pessoas dizendo que estão se sentindo aliviadas por ver que não estão sozinhas.

Que respostas e opiniões dos internautas reafirmaram suas teses?
Regina - Principalmente a questão sobre fidelidade, na qual 72% disseram que já foram infiéis e explicaram suas razões. Apesar de todos os ensinamentos que recebemos desde que nascemos - família, escola, amigos, religião - nos estimularem a investir nossa energia sexual em uma única pessoa, a prática é bem diferente. Uma porcentagem significativa de homens e mulheres casados compartilha seu tempo e seu prazer com outros parceiros. Penso que está mais do que na hora de se refletir sobre a questão da exclusividade. Em vez de nos preocuparmos se nosso parceiro (a) transou com outra pessoa, deveríamos apenas responder a duas perguntas: "Me sinto amado (a)? Me sinto desejado (a)?". Se a resposta for positiva, ótimo. O que o outro faz quando não está comigo não é da minha conta. Não tenho dúvida de que assim se viveria muito melhor. Outro resultado que reafirma o que já disse em livros e artigos foi o da pergunta "Com o tempo o tesão pelo parceiro (a) diminui?". Aqui também 72% responderam "sim". Penso que o casamento é onde menos se faz sexo. Não é necessário dizer que existem exceções, mas não podemos tomar a minoria como padrão. Geralmente, num casamento busca-se muito mais segurança que prazer. Mas acredito que o fator principal para a falta de tesão é a exigência de
fidelidade. A certeza de posse e exclusividade leva ao desinteresse, por eliminar a sedução.

Na pergunta sobre se é possível ser feliz sem um parceiro amoroso: 75% disseram que sim. Isso vai ao encontro da tendência que você anunciou na edição ampliada de A Cama na Varanda. Ainda assim, você diz ter se surpreendido. Por quê?
Regina - A cultura ocidental faz com que a maioria acredite que só é possível viver bem se houver uma relação fixa, estável e duradoura com alguém. Por isso, sempre houve tanta gente buscando desesperadamente um par amoroso. O que me surpreendeu nessa questão foi constatar o declínio da
ideia tão difundida "preciso ter alguém que me complete". Imaginei que teríamos que esperar pelo menos uma década para ver esse resultado. Mas é importante assinalar que muitas vezes um resultado mostra o que as pessoas acreditam, como gostariam de viver, mas nem sempre conseguem. Recebo mensagens do tipo: "Concordo com tudo o que você diz. Mas ainda não consigo pôr em prática". Mas me parece ser uma questão de tempo.

Que outros resultados lhe surpreenderam na pesquisa e por quê?
Regina - Imaginei que, na pergunta "Você gostaria de fazer sexo a três?", muitos responderiam "sim", afinal, nos últimos anos, mais casais passaram a frequentar casas de swing, e eu havia recebido diversas mensagens confirmando esse desejo. Mas nunca pensei que o percentual chegasse a 77%. O anonimato facilita dizer o que se deseja e não se tem coragem de revelar aos outros. Quanto à bissexualidade (que 48% disseram ser o sexo do futuro), não fiquei surpresa. Ao longo da história, sempre foi bem definido o que é feminino e masculino. Homens devem ser fortes, corajosos, agressivos, mulheres devem ser dóceis, emotivas e delicadas. Há uma tendência agora a se desejar ser o todo, a integrar os aspectos considerados masculinos e femininos da personalidade. Daqui a algum tempo, é possível que a escolha do objeto de amor não seja feita segundo o sexo, mas segundo as afinidades.

Na enquete, 86% das pessoas dizem fazer sexo bem, mas 96% admitem que umas sabem melhor do que outras. As pessoas tendem a superestimar seu desempenho?
Regina - Penso que sim. Parece tratar-se de casos de propaganda enganosa...(risos). É uma questão de honra, para homens e mulheres, ser bom de cama. Mas essa preocupação só surgiu de uns tempos para cá, quando a satisfação sexual começou a ser valorizada como aspecto fundamental das relações estáveis. Contudo, ainda é grande a quantidade de homens que vão para o ato sexual ansiosos em cumprir uma missão: provar que são machos. A preocupação em não perder a ereção é tanta que fazem um sexo apressado, com o único objetivo de ejacular. A mulher, com toda a educação repressora que teve, ainda se sente inibida em sugerir o que lhe dá mais prazer. Acaba se adaptando ao estilo imposto pelo homem. Fazer sexo mal é isso: não se entregar às sensações e fazer tudo sempre igual, sem levar em conta o momento, a pessoa com quem se está e o que se sente.

O que faz alguém ser bom de cama?
Regina - Penso que ser bom de cama é não ter vergonha, não reprimir os desejos, é perceber o outro e prolongar o ato sem pressa de chegar ao orgasmo. As pessoas que gostam de verdade de sexo e o sabem fazer bem não têm preconceito. A busca do prazer é livre e não está condicionada a qualquer tipo de afirmação pessoal. Então, o sexo é desfrutado desde o primeiro contato, e se cria o tempo todo junto com o parceiro, até muito depois do orgasmo. Nem é necessário haver amor. O ponto de partida fundamental para uma relação sexual de qualidade é a atração sexual.

Em respostas a diferentes perguntas da enquete é reiterado o desejo de fazer sexo a três. Esse desejo corresponde a uma vontade de viver isso na prática ou pode ter o papel de apimentar o sexo, mas no plano da fantasia?
Regina - Acredito que a maioria tenha vontade de viver na prática, mas tem medo. As fantasias são geralmente associadas à ideia de desvio sexual, gerando sensação de inadequação. Fantasiar o que não é aceito socialmente ameaça pelo temor de que acabe se tornando realidade e prejudique a relação. Para a grande maioria, o dia a dia é regido por regras de comportamento e elas tendem a se enquadrar nos padrões aceitos. Mesmo assim, cada vez mais casais procuram casas de swing onde fazem sexo com outras pessoas ou em grupo. Só que não contam para ninguém.

Na enquete, 80% dizem que o casamento não é o melhor caminho para a vida a dois. Mas o IBGE aponta aumento no número de casamentos ano a ano.
Regina - Há um único lugar onde podemos obter a satisfação imediata de todas as nossas necessidades: o útero da mãe. Aí desconhecemos a fome, a sede e a falta de aconchego. Mas nascemos. Precisamos respirar com nossos próprios pulmões, reclamar da fralda molhada, nos desesperamos com a cólica. Somos tomados por um profundo sentimento de falta, que nos acompanhará por toda a vida. Desde cedo, somos introduzidos num mundo com padrões de comportamento claramente estabelecidos. Inicia-se, assim, nosso processo de socialização. Os desejos espontâneos são gradualmente substituídos pelos que aprendemos a desejar. Nos comportamos de acordo com a expectativa social. A partir daí, todos se tornam parecidos. O condicionamento cultural impõe como única forma de atenuar o desamparo uma relação amorosa estável: o casamento. Apesar de 80% responderem que esse não é o melhor caminho para a vida a dois, na prática ainda é difícil romper com o padrão. Mas refletir sobre isso, como os internautas fizeram, é sinal de que uma mudança de comportamento está a caminho.

Você diz que as expectativas deveriam ser reformuladas acerca do casamento. Mas essas expectativas e o próprio casamento já não estão passando por transformações, com mais igualdade de gênero e o número crescente de separações e recasamentos?
Regina - O que digo é que um casamento pode ser ótimo, mas, para isso, é necessário reformular as expectativas alimentadas a respeito da vida a dois, como a ideia de que o amado é a única fonte de interesse; que cada um terá todas as suas necessidades atendidas pelo outro. Mas o principal a ser reformulado é a ideia equivocada de que quem ama não sente desejo de fazer sexo com mais ninguém. Essa crença gera sofrimento desnecessário, porque, quando se descobre uma relação extraconjugal, a pessoa imagina que não é amada. É difícil entender como alguém pode achar que é simples passar 20 anos fazendo sexo com uma só pessoa.

Na reflexão sobre sexo e relacionamentos, quem são seus seus interlocutores?
Regina - No Brasil, só conheci duas pessoas realmente libertárias atuando nessa área: José Ângelo Gaiarsa e Roberto Freire. Infelizmente, os dois já faleceram. Não tenho interlocutores, o que lamento.

Há pesquisadores que veem suas posições com reserva, como afirmar o fim da exclusividade sexual como tendência futura.
Regina - A maioria das pessoas que trabalha nessa área é bastante conservadora. Há terapeutas que tentam enquadrar seus pacientes nos modelos aceitos socialmente, e, pior, fazem isso sem perceber. Pesquisando o que estudiosos do tema pensam sobre as motivações que levam a uma relação extraconjugal na nossa cultura, por exemplo, fiquei bastante surpresa. As mais diversas justificativas apontam sempre para problemas emocionais ou infelicidade na vida a dois. Não li em nenhum lugar o que me parece mais óbvio: embora haja insatisfação na maioria dos casamentos, as relações extraconjugais ocorrem principalmente porque as pessoas gostam de variar. Um casamento pode ser plenamente satisfatório do ponto de vista afetivo e sexual e mesmo assim as pessoas terem relações extraconjugais.

Para outros especialistas, buscar a não exclusividade sexual é não bancar sua escolha, sinal de falta de comprometimento ou mesmo da crença de que todas as faltas podem ser supridas, desde que com mais de um parceiro.
Regina - Há clichês que são repetidos exaustivamente para que tudo siga do mesmo jeito, ou seja, as pessoas sigam sofrendo. Nunca tive dúvida de que quando alguém sai do senso comum é atacado. Roberto Freire e Gaiarsa, por exemplo, foram muito atacados. Eu também recebo e-mails furiosos. Mas
a imensa maioria gosta muito do que escrevo e me envia e-mails de agradecimento. Isso me dá ânimo de continuar contribuindo para a mudança das mentalidades. Meu objetivo é que as pessoas vivam com mais prazer.

Quando e como você começou a questionar as convenções vigentes?
Regina - Acho que já nasci assim... (risos) Aos oito anos, resolvi fazer a primeira comunhão. Em 10 minutos de aula de catecismo, achei tão absurdo o que a professora dizia, que fui embora. Quando tinha 14 anos, meu pai morreu num desastre de avião. A partir dali, fui educada só pela minha mãe, que era extremamente moralista e preocupada com "o que os outros vão pensar". Minha sorte é que nunca acreditei nos valores dela.

Das ideias que defende, o que você já viveu na prática?
Regina - Estou no meu terceiro casamento há dez anos, com o Flávio Braga, que é escritor também, mas de ficção. Acho que a única ideia que defendo é não haver pacto de exclusividade nos relacionamentos amorosos, e é óbvio que vivo isso na prática. O resto são tendências que aponto.

O que você deseja para vida sexual de seus filhos e sua neta?
Regina - Tenho uma filha de 35 anos, do primeiro casamento; um filho de 25, do segundo. E uma neta de 15. Desejo a eles coragem para não se submeter à moral imposta, e que vivam o mais possível em sintonia com seus desejos. Winnicott, um psicanalista inglês, dizia algo muito bom: o ser humano saudável é aquele que consegue ser espontâneo e ao mesmo tempo um ser social. É isso que desejo a todos.

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