terça-feira, 14 de abril de 2009

Iniciando a prática do swing

Excelente texto publicado no site: http://www.komtato.com/guia-swing/comportamento/103-casais-iniciantes-no-swing.html

Alguns casais nos perguntam sobre como iniciar a prática do swing. Geralmente as dúvidas são sobre como começar, como convencer o cônjuge, ir ou não a uma casa de swing, sair com outros casais, contratar profissionais, etc.

Não somos exatamente um casal experiente (nossas aventuras podem ser contadas nos dedos das mãos). Mas como somos pessoas experientes, o pouco que fizemos até então é suficiente para uma compreensão razoável sobre a prática, e talvez o relato da nossa experiência possa ajudar casais iniciantes.

Para nós existem 5 regras básicas que norteiam esse relacionamento:
  1. Casamento sólido
  2. Harmonia e concordância
  3. Experimentação – escalas: saiba dizer não e respeite os limites do seu parceiro
  4. Sexo puro – sem envolvimento emocional
  5. Proteja sua privacidade – saia sem deixar rastros


Vamos começar pelo começo...

Iniciando a prática do swing

O principal ingrediente para quem quer entrar nesse universo é um casamento sólido (Regra nº 1). O swing pode até esquentar, mas não resolve os problemas de uma relação ruim, muito pelo contrário, casamentos que não estão firmes podem, definitivamente, ruir com a prática do swing.

Há quem recomende, sim, o swing para casais “mal resolvidos”, supostamente uma senha para acabar de vez com um casamento que se arrasta e talvez abrir portas para uma nova vida, para cada um dos cônjuges. Ou seja, se o seu casamento vai mal, praticar swing pode acabar de vez com ele. Se não quer isso, o primeiro passo é reorganizar sua vida conjugal.

O perfil ideal é de casais maduros (na relação conjugal), que vivem bem, se amam, se conhecem, se respeitam, têm uma profunda confiança um no outro e gostam de sexo (entre eles mesmos, independente de swing ou qualquer outra coisa que venha de fora).

Casais assim, depois de muita conversa e consenso, podem entrar, se divertir, e sair desse universo sem maiores problemas. Nesse caso, o processo é inverso (se comparado com casais “mal resolvidos”): aumenta a intimidade e a cumplicidade. A relação fica melhor.

Não dá certo quando um quer e o outro não. É preciso harmonia (Regra nº 2). É preciso que os dois queiram praticar o swing. Pelo menos para nós, isso foi obtido definindo claramente os limites dessa relação: até onde iríamos, o que poderíamos ou não fazer, o que não seria bom para um e outro, e em que momento deveríamos sair. Isso se obtém com muita paciência e muita conversa...

E um ritmo de experimentação sem afobação (Regra nº 3).

Entre os casais liberais existe uma escala de "aprendizado". Normalmente começam brincando entre si, com uso de filmes, estimuladores, etc. Se o parceiro não curte assistir um filme de sacanagem ou usar um brinquedinho (tipo vibrador), isso pode ser um sinal de que o caminho do swing não vai dar certo. A intimidade (ou a sacanagem, como alguns queiram chamar) deve começar pelo casal.

menage a troisDepois vem a fase da observação que é gostar de ver os outros e se tocar também (na presença de estranhos - existem centenas de clubs onde isso é possível). Com o tempo, se sentem à vontade para eles mesmos transarem na presença de outras pessoas, depois aceitam algum toque, normalmente de mulheres bisexuais (é mais fácil a aproximação de uma mulher em função das limitações que a maioria dos homens têm). Essa é a fase do menage.

Não necessariamente ela acaba (aliás, nenhuma das fases acima necessariamente acaba). Depois de algum tempo com o menage feminino normalmente rola o menage masculino. Nessa fase, os casais ainda estão no “2x1”, e isso dá segurança a eles. O acompanhamento é muito de perto, o gozo é simultâneo (e a frustração, se houver, também). Essa fase do 2x1 tem um fundamento psicológico: é mais fácil para o casal lidar com apenas mais uma pessoa.

Nesse caminho ainda há o "sexo no mesmo ambiente", que acontece com casais que se estimulam na presença de outro casal, mas não admitem a troca.

Depois de um tempo é que rola a troca de casais, que é o swing, propriamente dito. Swingers costumam transar no 2 x 2, no mesmo ambiente, mulher de um com o marido de outra. Raramente 3 casais se reúnem (aí já é quase um grupal...rs..). E ainda tem todo um ritual para isso acontecer. Existem um monte de "pontinhas" que precisam ser aparadas para que todo esse conjunto funcione. Detalhe importante: swingers não se consideram promíscuos, por mais paradoxal que essa afirmação pareça. Para que a relação aconteça, é preciso que todas as vontades sejam atendidas, o que não é lá muito fácil. Nem todo mundo beija, nem todo mundo faz sexo oral, nem todo mundo faz anal... basta uma conversa "atravessada" e todo o conjunto desmorona. Porque? Porque estão ali espontaneamente, o swing é um "plus" na relação conjugal. Qualquer coisa negativa, que vai do mau hálito até alguém pegajoso ou insensível, é motivo para frear as intenções.

E nem todo mundo passa por todas essas fases. Existem casais que só fazem menage. Porque é aí que se divertem os voyeurs. Tem de tudo: marido que gosta de ver a mulher com outro homem, ou outra mulher e esposa idem. Existem casais que já vão direto para a troca e existem casais que não passam do sexo no mesmo ambiente.

É claro que não é possível definir uma receita: cada um reage de uma maneira própria a cada uma das situações. Não existe, portanto, uma “melhor opção”. A única regra possível nesta caminhada é experimentar e ir até onde está bom para o casal. Tá gostoso? Continua... Se não, pára... (lembra da mão na coxa, que ia subindo devagarinho até bolinar a xoxota, se possível? É um processo parecido...).

Todos temos medo e todos precisamos nos sentir seguros. Os cônjuges pensam na possibilidade de seus pares se envolverem emocionalmente com outras pessoas e isso afundar o seu casamento. Nesse sentido, existe uma outra regra básica: a prática de swing não envolve compromisso emocional. Swing é sexo puro, só isso (Regra nº 4). Quando os cônjuges percebem isso (o seu parceiro está tão somente fazendo sexo), tudo fica mais fácil. Qualquer um dos dois pode se sentir ameaçado se perceber que o outro está indo além do sexo e isso impedir novas experiências.

No caminho dos iniciantes surgem várias situações que podem comprometer essa harmonia. Uma das mais comuns é o encontro com outros casais que querem mais do que sexo. Falam isso como se fosse um mantra: “não queremos apenas sexo, mas uma amizade sincera e profunda”. Parece bonito, mas para muita gente (nós, inclusive) isso não dá certo.

Lobo em pele de cordeiroVale ressaltar que, nesse caso, existem dois universos de pessoas: algumas são absolutamente sinceras. De fato, querem gostar das pessoas, querem uma conexão espiritual, se sentem mais seguras quando estão entre amigos. Mas, existe um outro tipo de pessoa, e essa é perigosa, que pode estar querendo entrar na sua vida com propósitos escusos. Quer saber quem é você, onde mora, onde trabalha, qual o seu patrimônio, etc. Como identificar um ou outro caso? Não sabemos, e por via das dúvidas, sempre aplicamos a Regra nº 4.

Para nós, swing é apenas sexo. Assim sendo, não tem sentido essa história de amizade profunda e sincera (a única coisa profunda que a gente gosta não tem nada a ver com amizade...rs..rs..). Nós (e muita gente que conhecemos) não queremos compartilhar a nossa vida com certas pessoas, o que é completamente diferente de, eventualmente, fazer sexo com elas. Achamos que já temos muita coisa para administrar: deixar entrar alguém com uma história de vida completamente desconhecida (a nossa história foi construída ao longo de anos, não nasceu ontem) e ainda mais com um nível de intimidade como o proposto aqui (sexo) é muito temerário.

Quando nos encontramos com um casal, geralmente depois de analisar bem o perfil via internet, nos comportamos como se fôssemos velhos conhecidos... Isso vai de cada um... a nossa conversa é alegre e descontraída, rola muita piada, gracejos, etc. É um faz de contas... Isso nos satisfaz...

E aí surge um outro aspecto um pouco complicado na vida dos swingers: como identificar parceiros

Deveria ser fácil, mas não é.

Através da internet deveria ser fácil identificar um casal para uma noitada. Afinal de contas, é possível ver as fotos (fundamental – vou detalhar um pouco mais isso abaixo), é possível ver o perfil do casal (idade, gostos, costumes, se fuma, bebe, etc.), e é possível conhecer algumas idéias do casal (artigos que escreve, opiniões e comentários que deixa nos sites, fóruns, etc.). Você não vai conseguir delinear totalmente a personalidade de uma pessoa por esses meios, mas dá para ter idéia razoável (considerando os propósitos...). Então, basta todo mundo usar a internet, certo?

Mas não é isso que ocorre. Existem aqui três tipos de pessoas que dificultam essa identificação:

Os que têm medo de serem expostos

casais enrustidosPor falta de conhecimento ou neurose (geralmente os dois juntos), algumas pessoas têm pavor de colocar informações pessoais na web. Ficam imaginando a possibilidade do filho adolescente visitar a página e encontrar seus dados ou de um colega de trabalho passando por ali identificá-los. Normalmente essas pessoas colocam uma foto (quando colocam) de um pé, um braço (rs..rs..), pouquíssimas informações e participam o mínimo possível. Tentam marcar um encontro real para revelar os detalhes (isso sim pode ser complicado). Parecem aquelas adolescentes que, quando transam pela primeira vez, acham que todo mundo vai perceber só de olhar para a cara delas...
Para estes damos a seguinte dica: desencana. Proteja sua privacidade, claro (Regra nº 5), mas dê informações suficientes para que os internautas possam avaliar seu perfil. Ninguém (a menos que seja muito íntimo e haja um sinal claro, como uma marca ou uma tatuagem) consegue identificar imagens do seu corpo como sendo suas... Nunca ouvi dizer que alguém chegou em um site de relacionamentos adultos e dizer “conheço essa bunda...” ou “humm... já vi esse pinto... João!?”. Não funciona assim... o importante é não colocar imagens do seu rosto. Sem a imagem do rosto não dá para relacionar uma coisa com outra. A mesma regra vale para o seu perfil, suas opiniões, etc. Escolha um codinome e pode “abrir o verbo” que ninguém vai descobrir que é você.

Os que não sabem usar os recursos ou não entendem como isso pode ser aplicado

A maioria dos casais “swingers” está na faixa dos 40 anos (existem, claro, mais jovens e mais velhos). Muitos desses quarentões, infelizmente, encaram o computador com um certo receio. Não sabem como carregar uma foto, como abrir um tópico ou comentar um artigo, etc. Para este caso só existem duas alternativas: aprenda! Ou se limite a tentar encontrar casais em bares, boites, etc. Não tem jeito: a tecnologia está aí para facilitar a sua vida, mas você precisa aprender a usá-la.

Os que estão mentindo

Fake: uma praga na webEstes são uma praga. E é o que mais tem na internet... Também conhecidos como “fake”, são pessoas que se fazem passar por outras. Homem que finge que é casal, adolescente que finge que é homem, homem que finge que é mulher, profissional que finge que é amador, etc. Muitas dessas pessoas só querem ver suas fotos íntimas e se masturbar na frente do computador. No MSN a primeira coisa que perguntam é se você tem webcam e/ou se tem fotos. A maioria é pura perda de tempo para swingers (que, supostamente, querem um encontro real). O perfil mais comum é o de homens, casados ou solteiros, que se passam por casal (no caso dos casados, a mulher nem faz idéia que o marido está tentando umas aventuras por aí). Este nunca posta fotos, porque a parceira não existe: ele vai “arrumar” alguém no dia do encontro, ou seja, a parceira dele pode ser loira, morena, gorda, magra, etc. Como é que ele vai postar fotos? (só as dele). É um perfil manjado, pode conferir: normalmente este tipo de usuário coloca uma foto de uma gostosona no avatar (aquela foto inicial que identifica o perfil – é um chamariz) e depois que você vai conferir os detalhes só tem fotos do pinto dele... Eu considero esses caras uns verdadeiros chatos, só porque mentem. Não tem nada de errado homens e mulheres (sozinhos) se apresentarem para uma transa com um casal. O chato é a mentira. Chato e perigoso. No caso das mulheres (geralmente profissionais que se passam por casal) no dia do encontro ela vai arrumar um parceiro qualquer... isso é extremamente perigoso...

Estes três tipos dificultam encontrar alguém legal pela internet (que poderia ser eles mesmos).

Especificamente falando das fotos, muita gente ainda não entendeu um conceito antigo e básico: uma imagem fala por mil palavras. Pensa bem: do que nós estamos falando? Sexo! Sexo só rola com atração física (a não ser que seja estupro ou comércio). Pode acontecer de você marcar um encontro com um casal e chegar lá não rolar atração física. E aí? Lá se foi a sua noite...

Talvez sejamos um pouco pragmáticos, e isso incomode alguns, mas não saímos com quem não mostra imagens claras sobre como é o seu corpo (inclusive partes íntimas). Não tem perigo de acontecer: sem foto não rola encontro. Pode ser o casal mais gente fina do mundo, mas considerando tudo o que foi escrito acima (especialmente a Regra nº 4), se não acharmos interessante (os dois) o que vimos nas fotos, não vamos adiante. Não tem nada a ver com corpos esculturais, nosso desejo transcende esses padrões de beleza. Não importa peso, tamanho, cor, nada disso... mas é preciso que a gente se interesse. Não significa que decidimos com quem sair apenas pelas fotos, mas elas nos ajudam muito.

Clubes de Swing são uma boa opção?

Muita gente de outros estados, bem como de outros países, vai ler esse artigo e discordar do nosso ponto de vista. Leve em conta que a nossa experiência em clubs de swing é em uma única cidade e que existem várias outras realidades em outros locais (São Paulo, por exemplo deve ter opções fantásticas).

Mas aqui a coisa não está muito legal. Nós fomos algumas vezes em algumas dessas casas na cidade e a sensação que fica é que poucos swingers freqüentam esses ambientes. A maior parte está cheia de casais montados, muitos deles profissionais, e existem problemas de administração do negócio.

Por exemplo, parece haver um conceito generalizado de que todo mundo está liberado para a putaria, abertamente. Privacidade foi para o saco. Uma determinada casa aqui na cidade propôs, uma noite, que os casais transassem no palco. Quartos fechados, quem quisesse fazer alguma coisa teria que fazer ali, no palco e na frente de todo mundo. Supostamente para iniciar os novatos (devidamente recepcionados pelos mais experientes)... !!!!!???? Pelo menos para nós, parece uma idéia maluca...

Outra casa, com uma excelente estrutura, diga-se de passagem, “a parada” rola em uns quartos bem iluminados... e com um monte de gente na porta... chega a ser engraçado... Fica um pessoal na porta, olhando, conversando, fazendo piadinha... (será que alguém poderia tirar uma foto?) ... Impossível criar um “clima” nestas condições...

Não tem cabimento! Nós temos um nome a zelar. Não consigo entender o que faz um administrador de uma casa de swing imaginar que pessoas comuns vão se expor dessa maneira...

Consideramos a possibilidade de nós estarmos completamente equivocados, ou seja, nós é que estamos fora de contexto. É um club, não é? Pode ser normal você socializar , ter carteirinha, transar em cima do balcão, a moçada tirar foto, etc... mas para nós não serve. Sem privacidade não vai...

Me parece ser esse o principal motivo para que raramente se encontre gente comum nesses ambientes... O que se vê são grupinhos de pessoas aparentemente “da área” e uma sensação clara de que o seu lugar não é ali.

Mas e aí? Vale a pena? Apesar dos pesares, acho que para casais iniciantes sim. Aquelas fases de ver outros casais transando ou permitir algum tipo de toque pode ser realizada muito bem em clubs de swing (é o melhor lugar para isso).

Nos quartos (escuros) pode rolar algumas emoções interessantes (nós fomos e gostamos). Mas depois que você sai a primeira vez com um casal (legal), a relação atinge um patamar de qualidade muuuiiiito superior... é outro nível...


É seguro sair no primeiro encontro?

Depende.

Há algum tempo atrás um casal nos convidou para freqüentar sua casa. Casados há mais de 15 anos, com filhos, ele professor universitário e ela administradora de empresas. Nunca tinham falado com a gente. Eles não sabiam quem éramos, o que fazíamos e já, de cara, nos convidaram para ir à sua casa. Não aceitamos.

Nós consideramos o convite acima um comportamento de risco. Não para nós, mas para eles. Desprezaram completamente a Regra nº 5 (deram nome, endereço, local de trabalho e até detalhes do patrimônio – um bom apartamento, 2 carros do ano e um barco). Um dia alguém mal intencionado vai aceitar esse convite e pode causar sérios danos, de todo o tipo, a começar pelo constrangimento.

Recomendamos, caso você queira sair com qualquer pessoa estranha, solteiro ou casal, marcar um encontro em um local público, tipo um restaurante ou um barzinho. Algumas horas de conversa ajudam numa avaliação de risco. De preferência que você já tenha algumas referências. Nós seguimos esta receita:
  • Buscamos informações na internet, o que inclui fotos e dados do perfil;
  • Tentamos identificar conteúdos que essa(s) pessoa(s) tenha deixado na web (fóruns, grupos, etc.);
  • Batemos um papo pelo MSN;
  • Batemos um papo por telefone (e cruzamos informações);
  • Marcamos um papo em local público;
  • Se tudo der certo, ninguém mentiu nem escondeu nada relevante, e os dois estiverem interessados, então saímos.

seletivosNão é garantido, mas alguns minutos de conversa podem dar boas indicações sobre se você deve seguir adiante ou não (o “olho no olho” é muito revelador). Até hoje nunca tivemos problemas. Para nós funciona...

Negar informações (exceto dados pessoais, porque isso a gente não quer e também não fornece), não mostrar fotos, já querer ir direto para um motel ou se oferecer para vir à nossa casa, são indícios de que alguma coisa não está legal. A gente aborta...

Conversas que não “batem”, maridos que desconhecem detalhes de suas esposas (ou vice e versa), a gente aborta...

Grosserias, imposições, indelicadezas, alguém avançando o sinal sem a devida autorização, a gente aborta...

Deu bandeira, começa a revelar intimidades em público (abandona a discrição), a gente aborta...

Se passar por toda essa bateria de testes, a gente vai... porque não?
É isso aí. Nós somos o Casal Bahia, mas se quiser pode chamar de Casal Encrunhado (ou Casal Enrolado, ou Enjoado, sei lá)... rs..rs.. Esperamos que as dicas sejam úteis.
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